sábado, 28 de dezembro de 2019

TIME ENACTUS UVA SOBRAL CONQUISTA O PRÊMIO NUFARM 2019

No dia 13 de dezembro de 2019, na cidade de Fortaleza, Ceará, o projeto de extensão Enactus, da Universidade Estadual Vale do Acaraú, conquistou o primeiro lugar no Prêmio Nufarm de Consciência e Ética no Agronegócio 2019, com seu Programa SerTão Sustentável.

A conquista rendeu ao time a premiação de R$ 7.000,00 (sete mil reais), valor que será investido nos quatro projetos que compõem o Programa SerTão Sustentável: Avati, Bodega Sustentável, Carnaúba e SerTec.

Com pouco mais de 2 anos de existência, o Programa Sertão Sustentável do Time Enactus UVA Sobral acumula inúmeros reconhecimentos a nível nacional, sendo o atual vice-campeão do Evento Nacional Enactus Brasil (Eneb), campeão da edição de 2018 do Prêmio Nufarm e até mesmo um reconhecimento internacional no último Enactus World Cup, na Califórnia, USA. 

Sobre o evento:

A NUFARM se uniu mais uma vez à Enactus Brasil através do Prêmio Nufarm de Consciência e Ética no Agronegócio 2019, visando sua importância para o desenvolvimento da agricultura no país nos próximos anos, assim como seu papel na sociedade, apoiando através da parceria projetos que proporcionem inovação e ação empreendedora, impulsionando o desenvolvimento da produção agrícola e assistência a produtores locais.

Marketing Enactus UVA Sobral

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

UM NATAL TODO DIA

Então chegam as festas de final de ano e as famílias se reúnem para comemorar um natal comestível, brilhante e recheado de presentes.

Festejamos uma hipocrisia coletiva!

Muitos, ao tentar amenizar suas falhas cometidas durante todo um ano, passam a lembrar dos mais carentes, com uma cesta básica talvez ou, doações de brinquedos usados e aquelas roupas já esquecidas também entram no pacote.

Sim, não é errado fazer isso, nem mesmo feio!
Mas depois?

Passamos nas ruas e vemos aquelas mesmas pessoas pedindo ajuda, vemos pais desempregados, pessoas sem um lar para dormir, passando frio, fome, sem um abraço e sem ninguém para lhe ouvir. 

E nós como reagimos?

Passamos nas ruas e vemos muitos entregues às drogas, alguns mendigando para alimentar essa “necessidade” e nós, o que fazemos?

Vemos os noticiários de centenas de mulheres sendo exploradas e amordaçadas diariamente e quando estas mesmas mulheres levantam suas vozes para denunciar e pedir socorro o que dizemos?

E o incontável número de crianças no interior do Nordeste, sendo utilizadas como brinquedos sexuais todos os dias, qual a nossa reação, o que fazemos para mudar?

Eu poderia ainda citar as mortes dos negros que em sua maioria é pobre e morador de favela. Ou mesmo das muitas mortes de homossexuais e que muitas vezes não levamos em consideração.

Onde nós estamos? 
Qual nossa reação para tentar mudar essa realidade? 
Simplesmente nos calamos?

Desejar um Feliz Natal deveria ser mais que um desejo. Deveria haver mais atitude da nossa parte. Lembrar dos que precisam, dos que não tem voz e nem vez no meio que estão, às vezes, jogados às margens de uma sociedade preconceituosa, racista e homofóbica.

Bom seria, se o natal fosse todo dia.

As famílias estariam mais unidas. Os corações mais cheios de esperança; cheios de solidariedade.

Talvez, tivéssemos menos desigualdade; menos opressão. Ouviríamos mais uns aos outros e assim, teríamos mais amor e bem mais compreensão.

Viva este natal todos os dias!

Wilton Lima

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

ENTRE CERTEZAS E INCERTEZAS - Parte 02

Dia 1º de outubro de 2006, neste dia eu votava pela primeira vez. Eram as eleições presidenciais e no segundo turno, no dia 29 do mesmo mês, o ex-presidente Lula se reelegia com uma porcentagem de 60,83% dos votos válidos, sobre o candidato tucano Geraldo Alckmin.

Já no dia 5 de outubro do ano de 2008, votei pela primeira vez para prefeito e vereador. Foi uma votação histórica em Martinópole, minha cidade. O então prefeito Francisco Fontenele Viana se reelegia com 56,53% dos votos válidos, sobre o candidato peemedebista James Martins.

O ano de 2020 se aproxima e com ele as tensões por conta de mais uma campanha eleitoral. Quem vive e respira a política do interior cearense, sabe bem como são as movimentações, em algumas cidades, como Martinópole por exemplo, vivemos em campanha política, aparentemente, o tempo todo e ela apenas se intensifica nos anos de eleição.

Há alguns meses ressurgiu de um passado razoavelmente distante, o filho de um político derrotado nas urnas em 2004, com um discurso de ser o novo para Martinópole, diferente da atual gestão e daquela que foi afastada ao final do ano de 2016, antes mesmo de concluir seu mandado, o mesmo que foi derrotado em 2008, mas que conseguiu se eleger em 2012.

Entre as certezas e incertezas do passado, um grupo que se apresentava como novo, em seus discursos pessoais e através de aliados, por meio das redes sociais, dizia se sentir frustrados com o prefeito atual e mais ainda com o líder político passado e afastado do cargo em 2016, que os abandonou e foi morar em outro estado e, que por aqui raramente é visto. Por isso então, optaram pelo que chamavam de "novo" para Martinópole. 

Porém, os que se diziam diferentes, a novidade e mudança para Martinópole, juntaram-se ao passado que tanto criticavam e mais, não é a primeira vez que isso acontece.

Em 2008, este que se colocava como uma alternativa nova para Martinópole, já foi aliado com o prefeito afastado, através de sua mãe, que foi vice-prefeita na chapa derrotada pelo pai do atual prefeito Júnior Fontenele.

O certo é que estamos no pré-aquecimento para 2020 e muitas mudanças hão de acontecer, algumas inesperadas pode acreditar, outras apenas confirmação do que podemos esperar.

Aqueles que cantavam que, viver do passado é coisa de museu, hoje se curvam a mediocridade dos seus próprios discursos mal elaborados e tentam a todo custo passar a impressão de que serão a solução dos erros que eles mesmos tanto cometeram.

Eu ainda prefiro a certeza do que meus olhos podem contemplar, de um trabalho honesto e transparente, com muita dificuldade isso não podemos negar, afinal de contas, herdamos dívidas absurdas a pagar. 

Há o que melhorar?
Isso é uma certeza absoluta em tudo na vida, mas negar as mudanças na infraestrutura dos nossos prédios, na limpeza da cidade, no cuidado extremo com a saúde e educação é ser, pelo menos, um facínora e não saber reconhecer quando erramos e acertamos, de forma honesta.

Eu volto a reafirmar: Eu, vivi todas as versões desta história relatada e dificilmente um discurso manipulador me seduzirá. Ainda mais sendo recheado de boas intenções, vindas de alguém que já participou do que era mal, que podia ajudar e não ajudou, que os abandonou quando mais precisou. 

Eu, jamais trocarei o certo pelo que nos parece ser incerto, mas com a certeza que eles seriam os mesmos que já foram um dia.

Wilton Lima