Estamos inseridos em uma sociedade plural, composta por indivíduos que se diferenciam entre si, cada um com sua individualidade, mas que na essência se assemelham. É normal então haver muitas diferenças, mas nenhuma dessas diferenças deve colocar, em hipótese alguma, um ser humano acima do outro.
Aos poucos devemos entender que não é necessário opinar naquilo que não nos diz respeito, naquilo a que não fomos chamados ou incluídos.
Infelizmente nem todos entendem isso.
Tem se tornado hábito “normal” observarmos grupos que travam guerras ideológicas com outros grupos que lutam por direitos de vez e voz.
Se é certo que estamos num Estado Democrático de Direito, um Estado livre para todos, o porquê de não aceitarmos as diferenças, de não entendermos que ninguém é igual ao outro em opinião religiosa, sexualidade ou em opinião política?
Realmente, o diferente incomoda!
Mas o que é ser diferente?
Todos nós, aos olhos de alguém, somos diferentes. Então porque lutamos para que aceitem as nossas diferenças e não aceitamos as do outro?
Nossa sociedade é plural, é metafônica e não podemos querer voltar a um passado em que uma única opinião ou uma verdade era forçadamente ensinada e aceita por todos.
Empatia.
Precisamos viver isso, nos colocar na dor e sofrimento daqueles que são e estão subjugados por um desejo perverso de calar e impedir a manifestação do que é diferente e às vezes, anormal aos olhos da maioria.
Resista e seja a força daqueles que precisam e merecem respeito, aceitação e vez na sua pluralidade de cor, sexo, religião ou quaisquer outros motivos que os diferenciam.
Wilton Lima