O que é verdadeiro não se perde com o tempo, não se irrita com a dúvida e nem se afasta com a mudança.
Aos poucos tenho descoberto quão mutáveis somos nós, da grande facilidade que temos em deixar de acreditar nos nossos ideais, de acreditar em nós mesmos. Não sei se considero isso algo ruim. Porém é uma fragilidade quase que unânime.
A mudança faz parte da vida diária do homem e da mulher.
Em todo momento somos tentados a mudar de opinião, a deixar de crer naquilo que tanto defendíamos. A mudar padrões estabelecidos há tempos e que para nós faziam muito sentido.
E quase sempre cedemos!
É aí onde está o perigo da mudança. Quando ela é apenas influenciada, quando não parte de uma convicção, da certeza que é necessário mudar.
Quando mudamos para o outro e para agradar quem queremos manter por perto é como colocar uma máscara e cobrir quem realmente somos.
Não podemos decidir pela mudança pensando, simplesmente, no que querem de nós, mas no que queremos e podemos ser. No que acreditamos ser verdadeiro. Esta nem sempre é a melhor escolha, muito menos a mais confortável, porém acredito ser a escolha certa.
Daí, o que for verdadeiro, certamente permanecerá!
Wilton Lima
Texto original de 2015
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